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A Minha Rua Oitocentista

Lançado o desafio à população do centro histórico no sentido de poderem decorar as suas ruas para as comemorações do Cerco de Almeida, temos a honra de apresentar Ruas com História.

O Município de Almeida congratula-se com o resultado final e parabeniza todos quantos participaram e aderiram ao projeto.

O objetivo final da decoração das ruas foi contar histórias sobre Almeida de oitocentos.

Brincamos com as cores das Bandeiras Regimentais de 1806.  Nesse Plano de Uniformes, aparece claramente especificado, pela primeira vez, o desenho, cores e distribuição das bandeiras regimentais.

Usamos as cores da 1ª Bandeira, o azul, o vermelho escarlate, e o amarelo.

Assim nas luminárias das ruas optámos por pendões azuis, vermelhos, amarelos, com motivos alusivos a cada tema e cruzetadas a branco que ao mesmo tempo recordam a Bandeira Regimental e os talabartes cruzados dos infantes.

Assim, detro desta panoplia, para na Rua Dr. Chegão, homenageamos os nossos amigos Recriadores, oriundos de vários locais dos pais e da Europa, Associações Napoleónicas. “Brindamos à sua saúde” ou não fosse médico o Chegão da rua.

Na Rua da Girota que apelidamos de “A Ronda na Girota” por ser ali, diz-se, que os soldados das esquadras terminavam com um “giro” a sua ronda, pintamos um soldado de Infantaria 23, e penduramos várias bandeirolas com motivos histórico-militares, barretina, tambor, cavalos e a estrela de Almeida.

Na Rua do Convento o tema é a música, “Música no convento” embora saibamos que em 1810 o antigo convento já era quartel e Hospital Militar, mas mesmo assim, quisemos rememorar a Música ou não fosse esta uma das vielas que nos conduz ao baile de Gala oitocentista, apontamento que vai sendo já uma referência na Recriação Histórica do Cerco de Almeida.

Na Rua Nova da Praça a qual chamamos o “Baú da Nova” por alusão aos espaços de mercados, e mercadores das Entretendas e da Praça, imaginamos um estendal cheio de roupas das figuras de época que naquela altura, calcorreavam a urbe Almeidense: garbosos militares, belas damas de vestidos impérios, bonnet e bolsas, a mulher do povo de saia de burel, chemise lenço e avental e o homem do povo com a sua calça de alçapão, camisa e faixa garrida para os dias festivos.

Na Rua Direita (parte) e porque é uma Rua que convida, começamos com a mesa, a mesa que recebe, a mesa onde se contam histórias, a mesa dos amigos convivas, a mesa da Festa.

Subimos depois a Rua do Quebra-Costas e pudemos ver a interessante e imaginativa decoração de bombas de canhão a pairar nos seus rastilhos com as cores de Almeida Oitocentista

Na Rua da Biblioteca convidamos os transeuntes e demais a lerem nos nossos livros Gigantes algumas passagens que selecionamos daqueles Tempos em que por aqui andaram os Franceses.

Este foi um desafio muito interessante, em que cada um, na medida das suas possibilidades deu o melhor de si para que Almeida seja mais apaixonante do que já é.

Um agradecimento a todos quantos se associaram a esta iniciativa, e participaram nela, individual ou coletivamente, obrigado pelo entusiasmo e que este seja o início de uma iniciativa, que se pretende de continuidade.

Um agradecimento especial ao Gabriel Godinho, Simone dos Prazeres e João Louro que abraçaram este projeto e o desenvolveram com entusiasmo.

Bem-haja a todos!

 

#municipioalmeida

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