Transportes Terrestres
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“As forças aliadas, no que diz respeito aos transportes terrestres, tinham o seu sistema de transportes terrestres divididos em três escalões: O primeiro escalão correspondia aos meios de transporte atribuídos organicamente a cada regimento aquando do desembarque e que serviam para assegurar o transporte de material orgânico, tal como o cofre, cantinas, etc… Os animais necessários eram definidos por uma Ordem Geral e deveriam ser empregues apenas com o fim proposto e, normalmente, consistiam em 13 mulas para um batalhão de infantaria ou para um regimento de cavalaria.
O segundo escalão era constituído pelos animais atribuídos a cada brigada de Infantaria, regimento Cavalaria ou brigada de artilharia anglo-portuguesa, para assegurar o transporte de abastecimentos entre a unidade e o depósito. Estes animais e respectivos condutores encontravam-se sob a supervisão, exclusiva, dos comissários das unidades mencionadas, sendo o seu número variável, de acordo com a distância a que se encontrava o depósito.
O terceiro escalão correspondia ao enorme comboio de carros de bois que eram utilizados com objetivo de recompletar os depósitos.” (…)
“Os carros de bois portugueses impressionavam os britânicos. Capazes de carregar pouco mais de 500 Kg, eram capazes de circular nas picadas rurais da época, percorrendo entre 10 a 20 quilómetros por dia”.
SANTOS, José Manuel Alves dos – A Administração na Guerra Peninsular. Casal de Cambra: Caleidoscópio, 2010, pp. 114 a 119.
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