Hoje é o segundo dia da Recriação Histórica do Cerco de Almeida!
Conheça um pouco mais sobre a 3.ª Invasão Francesa e o seu impacto na Vila de Almeida.
Sabias que…?
Para além das muitas marcas de canteiro, também é comum encontrarmos datas gravadas, indicações do ano de construção de uma determinada parte da fortaleza, mas também grafitos deixados por soldados que aqui estiveram aquartelados.
Junto das casas de guarda e sala de armas das Portas de São Francisco e Santo António, onde os militares passavam muito do seu tempo em vigilância, não é de estranhar que se encontrem cruciformes e conjuntos de estranhos grafitos verticais, marcas de afiar as baionetas.
Junto da porta da sala de armas do Revelim da Cruz, encontramos o grafito “23 R / 1815”, referente à presença do regimento de infantaria n.º 23 de Almeida. Na cobertura das Portas Magistrais de São Francisco, para ajudar a passar o tempo de ócio entre turnos de ronda, os soldados dedicavam parte do seu tempo ao jogo, como está comprovado pela presença do jogo tradicionalmente conhecido como o moinho, ou “Albuquerque dos 12”. Jogado desde a antiguidade clássica e ao longo da idade média, prevaleceu mesmo na época contemporânea, encontrando-se frequentemente associado a contextos militares.
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