Município de Almeida assinala Dia Mundial do Turismo- 27 de setembro
Consciencializar as pessoas para a importância da atividade turística e dos seus valores sociais, culturais e económicos é o objetivo principal do Dia Mundial do Turismo assinalado a 27 de setembro. Por recomendação da OMT (Organização Mundial do Turismo) a cada ano, é escolhido pelos países membros da Organização um tema a ser debatido internacionalmente. “Turismo para o crescimento inclusivo” é o tema para 2021.
Este dia celebra a capacidade de “Reiniciar o turismo”, ou seja, abrir caminho para que o turismo se recupere, gerando crescimento e oportunidades, com justiça para todos após os efeitos que a pandemia COVID-19 trouxe.
É uma oportunidade para o turismo reconhecer que além das estatísticas geradas, por trás de cada número, existe uma pessoa.
O Dia Mundial do Turismo será assinalado pelo Município de Almeida com a entrega de Kits promocionais acompanhados de um produto endógeno da região, junto dos turistas que procuram o Turismo Municipal de Almeida ou o de Vilar Formoso nesse dia.
O Município propõe, ainda, conhecer os seus centros históricos de Almeida e Castelo Mendo através da realização de peddy papers: em Almeida “De Passo a Passo descubra a Estrela do Interior”, em Castelo Mendo “Pela calçada…à descoberta do Mendo e da Menda”.
Desperte a curiosidade e venha conhecer o potencial turístico do concelho de Almeida.
No primeiro dia de aulas o Município de Almeida disse PRESENTE!
À semelhança do ano anterior, o Município de Almeida oferece os Cadernos de Atividades a todos os alunos do Agrupamento de Escolas de Almeida. De forma a facilitar a entrega, contámos com a colaboração da Direção do Agrupamento de Escolas de Almeida
Resta-nos desejar a toda a nossa comunidade educativa Um Feliz Ano letivo 2021-2022!
Transportes Escolares do Concelho de Almeida
Os Transportes Escolares do Concelho de Almeida para o ano letivo de 2021/22, procuram atender às especificidades do território, à demografia escolar e, sobretudo, à necessidade de potenciar mecanismos de promoção de igualdade, no acesso ao ensino, para todos, atendendo ao cumprimento das normas de segurança relativas ao transporte de crianças/alunos, previstos na legislação em vigor.
Seminário Online sobre Segurança na Internet das Coisas
Abertura - Piscinas Municipais
Época 2021/2022
Intervenção Artística “Moments to the lost Words (Momento às Palavras Perdidas) – Memorial aos Refugiados e ao Cônsul a Aristides de Sousa Mendes
O Memorial aos refugiados e ao cônsul Aristides de Sousa Mendes promoveu, de 10 a 12 de setembro, o projeto Moments to the lost Words (Momento às palavras perdidas) da autoria de Adélia Santos Costa.
O objetivo deste projeto passou pelo convite a todos aqueles que visitaram o Memorial Vilar Formoso Fronteira da Paz a prestarem alguns minutos de homenagem às vítimas do Holocausto através de uma escrita simbólica, que depois foi colocada em garrafas de vidro, relembrando as palavras que se perderam e que, apesar disso, não devem ser esquecidas.
Os testemunhos a que temos hoje acesso e que fazem parte do Memorial Fronteira da Paz, são testemunhos que conhecemos porque de alguma forma vieram a público. Seja através da investigação e entrevistas, ou através de sobreviventes que ainda hoje continuam a contar a sua história, estes são testemunhos que sobreviveram a um dos períodos mais negros da nossa História – a II Guerra Mundial e Holocausto – e que hoje fazem parte das nossas vidas.
Contudo, questiona-se: como falar de todas as outras histórias, testemunhos e palavras perdidas para sempre? Porque não as conhecemos, quererá́ isto dizer que as mesmas não deverão ser relembradas? Como dizer as palavras que se perderam para sempre? Como as escrever, marcar, sinalizar?
Em Monument to the lost words existe a declaração de que as palavras que não tiveram a oportunidade de serem faladas, ouvidas e escritas não são por isso menores do que aquelas que o foram.
Gravação do vídeo clip “Amor a Portugal”
Almeida na Rota da Guerra Peninsular
Asta - Pinturas em Azulejos
Os azulejos poderão ser visualizados no Picadeiro D’el Rey a partir do dia 3 de outubro.
A Câmara Municipal de Almeida e o Agrupamento de Escolas de Almeida Celebram Novo Protocolo
A Câmara Municipal de Almeida e o Agrupamento de Escolas de Almeida celebram novo protocolo de colaboração para a prática de equitação em âmbito escolar.
Este protocolo complementa a oferta Educativa do Agrupamento de Escolas de Almeida e dá continuidade ao trabalho desenvolvido por este município na promoção e valorização da prática de equitação, reforçando a disponibilidade de serviço do picadeiro municipal e assegurando o transporte gratuito para esta atividade.
Colaboração Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
Inauguração do Largo Eduardo Lourenço
Inauguração do Largo Eduardo Lourenço, inserido nas atividades da Caravana Literária – Homenagem a Eduardo Lourenço, realizada no dia 4 de setembro, com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Almeida António José Monteiro Machado, Vice-presidente José Alberto Morgado, Vereador Alcino Morgado, Vice-presidente da Câmara Municipal da Guarda Vítor Amaral, entre outros ilustres Amigos e Família do Homenageado.
Primeira edição da Caravana Literária
Convocatórias Dia da Defesa Nacional
Comboio "Connecting Europe Express" em Vilar Formoso assinalando a transição da marcha de Portugal para território Espanhol!
Primeiro dia de setembro!
Bolsas de Estudo - Mais de uma década a apoiar os Estudantes do Ensino Superior do Concelho de Almeida!
Projeto GEFRECON - Plano-Piloto na Região da Beira Interior
15.ª Volta a Portugal de Juniores
Reportagem Localvisão TV, do Sarau Cultural e Baile Oitocentista
Reportagem Localvisão TV, do Sarau Cultural e Baile Oitocentista, realizado no Picadeiro D’el Rey, inserido na Evocação Histórica do Cerco de Almeida 2021.
Reportagem Localvisão Tv, do Seminário Internacional "Arquitetura Abaluartada e Património UNESCO"
Reportagem Localvisão Tv, do Seminário Internacional “Arquitetura Abaluartada e Património UNESCO”, realizado no CEAMA, inserido na Evocação Histórica do Cerco de Almeida 2021
Respire Saúde nas Termas de Almeida
Um Espaço Para Toda a Família.
"Companhia de Artífices"
“Companhia de Artífices”, designação aplicada ao conjunto dos estudantes e mestres que, trabalhando no “Laboratorio Chimico”, sob a direcção do lente de Química Tomé Rodrigues Sobral, se ocuparam, exclusivamente, da produção de munições. Para a constituição deste pequeno arsenal de guerra muito contribuíram outras figuras de destaque no meio académico, especialmente, Manuel José Barjona, lente substituto da Faculdade de Filosofia, José Freitas Guimarães, Joaquim Franco da Silva e Joaquim Batista, todos eles formados em Filosofia.
No “Laboratorio Chimico”, os almofarizes de pedra foram adaptados à produção de pólvora. Diariamente, afluíam ao laboratório carregamentos de carvão para a fundição de balas e produção de artifícios de guerra.
Segundo informa o Suplemento da Minerva Lusitana, de 3 de Dezembro de 1808, em pouco mais de três meses, entre 27 de Junho e 30 de Setembro, saíram do laboratório perto de uma tonelada de cartuchame e cerca de100 arrobas de pólvora. Em média, eram produzidos e encaixotados diariamente, 6000 a 7000 cartuxos. Sob a direcção de Bonifácio de Andrada e Silva, lente de Metalurgia e Intendente Geral de Minas e Metais do Reino, as ferrarias de Tomar e da Foz do Alge cooperaram, também, na fundição de ferro e na reparação de armas e utensílios.
– Araújo, Ana Cristina, Imprensa da Universidade de Coimbra URL:http://hdl.handle.net/10316.2/41508
– Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva, O Patriotismo Académico…, cit., p. 77
Recordamos o “O COMBATE DO CÔA - 24 DE JULHO DE 1810
Referência: Santo, Espírito Gabriel; “O COMBATE DO CÔA 24 DE JULHO DE 1810 A DIVISÃO DE INFANTARIA LIGEIRA NO INÍCIO DA INVASÃO DE MASSENA”; Tribuna da História – Edição de Livros e Revistas, Unipessoal Lda
Mulheres no Exército: Cantineiras e lavadeiras
Os primeiros exércitos franceses saídos da revolução tanto incorporavam homens como mulheres. Era o espírito patriótico de A Marselhesa, como «os filhos da pátria» a «formarem os batalhões», cujos «aguerridos soldados» eram cidadãos dos dois sexos. A partir de 1793, começavam a ser publicadas leis restringindo a obrigação de combater aos homens. Ainda que algumas heroínas, assumindo ou não abertamente a sua condição de mulheres, fiquem nas fileiras, a maior parte é afastada das tropas. Ficam apenas as lavadeiras e cantineiras, as primeiras à razão de quatro por batalhão e as segundas «de acordo com o que parecer necessário aos comandantes».
Estas mulheres desembaraçadas vão acompanhar os exércitos por toda a Europa, partilhando os seus momentos bons e maus, marchando e dormindo á chuva, quando fosse o caso. Usavam chapéus de aba larga para as proteger do sol e da chuva, saias compridas, botas e casacões. Geralmente tinham tido artes de arranjar um ou mais cavalos ou mulas para lhes levar os pertences. Sabiam fazer-se respeitar num mundo de homens e não hesitavam em berrar aos recalcitrantes: «As putas é do lado de fora do quartel!» A tasca das cantineiras, onde se servia álcool, era local de confraternização e de bebedeira, mas não antro de vicio. Algumas destas mulheres revelaram debaixo de fogo qualidades que nem todos os soldados tiveram: umas serviam aguardente no meio dos bombardeamentos e levavam munições aos postos avançados; outras, como a cozinheira do general Simon, no Buçaco, não hesitavam em meter-se no meio dos combates para ir acudir a um ferido.
Desconto de 50% em todas as publicações do Município!
Válido em todos os pontos de venda, Biblioteca MMNR, Museu H. Militar, Centro de Estudos de Arquitetura Militar de Almeida e Turismo de Almeida. Estes descontos só são válidos para as publicações com menos de 18 meses de edição.
Ó Maria, vem que os franceses já abalaram
Quando consultamos os autores do Fundo Local da nossa Biblioteca Municipal, vamos encontrando amiúde alguns testemunhos que foram sobrevivendo de geração em geração acerca da passagem dos franceses nas Guerras Peninsulares, por estas terras raianas. Esta expressão, segundo José Mateus Cardoso utiliza-se ainda em Porto de Ovelha rememorando os episódios em que a população, quando prevista a aproximação das tropas inimigas, abandonou as suas casas e pertences para se refugiar nos campos, em sítios altos, ermos e de difícil acesso, diz o autor: “segunda consta, a expressão imitando o português dos pontos altos dos montes, utilizava-se para atrair as jovens que estavam escondidas, pretendendo assim fazer crer que eram pessoas da terra que as chamavam”
Bibliografia:
Cardoso, José Mateus / “História e Histórias de Porto de Ovelha”. – Tipografia-Escola Associação Deficientes das Forças Armadas, 1991. – pg.69
O autor deixa-nos ainda, no seu livro “História e Histórias de Porto de Ovelha” interessantes passagens citadas do livro “A vida e viagens de José Matias, cirurgião de Beith, natural de Portugal”, cujo autor nasceu em Porto de Ovelha em 1795 e ele próprio viveu os acontecimentos dessa época: “…naquela altura os habitantes tinham de se refugiar nas rochas, florestas e montanhas e eu era um deles. (…) no dia 25 de Março os franceses voltaram á aldeia e lavaram tudo o que podiam abarcar nas suas mãos. Na tarde desse dia, alguns habitantes vieram á povoação, entre os quais eu próprio, com o fim de fechar bem as portas e verificar se tinham lançado fogo nalguma casa. Nessa tarde, encontrámos um soldado francês saindo de uma casa. Fizemo-lo prisioneiro, mas não sabíamos o que fazer com ele, porque não tínhamos onde guardá-lo com segurança. Então acordámos em o levar para os arredores da aldeia, onde existia uma rocha com a altura de 30 a 40 pés, e daí foi derrubado, caindo entre outras rochas onde encontrou a morte. (…) Ao assistir a este espetáculo o meu coração de uma maneira tão lamentável, não ele próprio ( que ser um inimigo), mas pela mãe que o trouxe ao mundo (Cardoso: 1991, 69)
O território do concelho de Almeida é fértil em testemunhos que evocam a passagem dos franceses em 1810/1811, hoje descobrimos um, que a tradição oral advoga ter sido um esconderijo dos civis que fugiam aos horrores da Guerra.
Seguidamente à travessia do Côa, a Lapa Escura constitui-se como rochedos de grandes dimensões, em que um consiste numa fenda profunda que os habitantes utilizavam para se esconder dos franceses nas conturbadas guerras peninsulares. De elevado valor simbólico pelo significado, esta fenda natural faz-nos antever a aflição dos civis que procuravam sítios, ainda que de difícil acesso, como é o caso deste, para se manterem a salvo da carnificina que uma qualquer guerra provoca.