A Recriação Histórica do Cerco de Almeida está a aproximar-se! Conheça um pouco mais sobre a 3.ª Invasão Francesa e o seu impacto na vila de Almeida.
A Praça-Forte de Almeida foi governada pelo exército francês entre 27 de agosto de 1810 e 10 de maio de 1811, foi neste período que ocorreu uma das mais extraordinárias manobras militares durante as Guerras Peninsulares.
Vamos então perceber neste artigo como tudo aconteceu e quem foram os protagonistas de uma ação que ficou imortalizada na História Militar.
Após o Cerco à Fortaleza de Almeida e posterior capitulação no dia 26 de agosto de 1810, o Marechal André Massena depositou a confiança de governar a Praça-Forte ao General Antoine Brenier, nomeado para o cargo a 28 de agosto de 1810. Com uma guarnição de 1600 homens, coube a Brenier a defesa da Praça de Guerra enquanto o restante exército francês continuaria a sua caminhada de conquista pelo território português até Lisboa.
A progressão do exército francês foi travada em Torres Vedras graças ao sistema defensivo construído pelos aliados. No dia 15 de novembro de 1810, Massena ordena a retirada das suas tropas iniciando assim a marcha de retorno do seu exército pelo mesmo caminho por onde havia entrado no início da terceira invasão, ou seja, por Almeida.
Na sua retirada de Portugal, o exército francês e o exército aliado confrontam-se no Sabugal a 3 de abril de 1811 resultando daí uma vitória para as tropas anglo-lusas comandadas por Lord Wellington. Massena retira-se para Espanha ficando para trás e em território português o general Brenier, bem como a sua guarnição na Fortaleza de Almeida.
Preocupado com a situação dos seus homens, Massena tenta auxiliar Brenier, mas mais uma vez Wellington impede os intentos do General francês derrotando-o na batalha de Fuentes d’Oñoro a 3 de maio de 1811. Massena sabia que poderia não conseguir auxiliar a guarnição francesa que se encontrava na Praça-forte de Almeida e no dia 7 de maio envia três mensageiros ao encontro de Brenier.
CARVALHO, José Vilhena de – Almeida: subsídios para a sua História. Viseu: Tipografia Guerra, 1973. Vol. I.
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