A Recriação do Cerco Almeida está a aproximar-se! – Durante esta semana conheça um pouco do tema da Beleza e da maquilhagem no início do Século XVIII
A moda Império feminina, tal como o seu ideal de beleza, contrasta perfeitamente com o seu antecessor, o Rococó. Se depois de dois séculos a beleza feminina permaneceu escondida em ambientes fechados, agora o simples ato de “tomar ar” dando passeios ao ar livre, tornou-se um passatempo da alta sociedade europeia. As mulheres andavam, cavalgavam e davam voltas em carruagens abertas. Um rosto fresco, saudável e ligeiramente rosado pelo sol e exercício físico eram os expoentes ideais de beleza, altamente elogiada e desejada.
Embora a beleza natural fosse o parâmetro, ela era frequentemente alcançada ajudando a natureza pelo uso criterioso de cosméticos.
O pó era usado, sendo o de farinha de arroz o mais comumente usado. Uma aparência brilhante poderia ser alcançada com pó de pérola, feito de bismuto moído.
O “rouge” foi um dos poucos cosméticos que sobreviveu à Revolução Francesa. Um desses produtos foi o Liquid Blooms of Roses da Pear, um “blush” carmim, feito de cochonilha dissolvida em água de alúmen e o cártamo rosa (Carthamus tinctorius) em combinações variadas.
Embora também condenado pelos moralistas, um cosmético popular era o Rose Lip Salve, contendo principalmente cera branca, óleo de amêndoa, raiz de alkanna tinctoria para colorir e perfumado com óleo de rosas. Era um tipo de batom que daria aos lábios um brilho rosado um tanto transparente. Para lábios vermelhos era usado um derivado opaco da cochonilha, o que criava uma aparência mais pigmentada.
Gostaria de saber mais sobre a cosmética e perfumaria na época napoleónica?
Não pode deixar de participar na atividade dinamizada pela recriadora polaca Marta Veil, que terá lugar no Museu Histórico-Militar de Almeida entre os dias 31 de agosto e 1 de setembro.
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