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Amanhã começa a Recriação Histórica do Cerco de Almeida!

Dia 29 4 Manha

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Conheça um pouco mais sobre a 3.ª Invasão Francesa  e o seu impacto na Vila de Almeida.

Sabias que…?

A Praça-forte de Almeida contém em si várias cicatrizes dos múltiplos episódios bélicos que atravessou. Desde a Guerra da Restauração (1640-1668), passando pela Guerra da Sucessão Espanhola (1702-1714), o cerco derivado da Guerra Fantástica (1762) e o mais destrutivo, ocorrido em agosto de 1810, durante a III Invasão Francesa.

Nas memórias do Marechal Massena, a violência deste cerco está bastante patente, relatando com detalhe os acontecimentos ocorridos entre os dias 15 e 27 de agosto de 1810. Até ao dia 26 de agosto seriam construídas, em torno de Almeida, 11 baterias que empregaram um total de 52 peças de artilharia, dos quais canhões, morteiros e obuses, de diferentes calibres.

A violência destes disparos era tal que não é de espantar que se tenham preservado até aos nossos dias as marcas de impacto dos projéteis de artilharia nas muralhas da fortaleza de Almeida. Se estiver a passar na ponte de acesso às Portas Exteriores de São Francisco, ou da Cruz, repare nas marcas da fachada direita do Revelim. Também na cobertura das Portas Interiores de São Francisco, as Magistrais, observam-se múltiplas marcas de impacto que não fizeram derrubar a cobertura à prova de bomba.

Não muito distante, no reparo da cortina entre as portas magistrais e o Baluarte de São Pedro foi recuperado um grande fragmento de bomba de morteiro, claramente de origem francesa, correspondendo em diâmetro às marcas encontradas na cobertura das portas. Também nas Portas externas de Santo António se identificam uma série de cavidades que se podem relacionar com marcas de impacto de projéteis provenientes de disparos do interior da praça, quiçá relacionados com a explosão do principal Paiol da Praça, no sítio do Castelo de Almeida, ocorrido a 26 de agosto de 1810.

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