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Assalto à Fortaleza de Almeida a 2 de julho de 1663

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No período da Restauração Espanha tem alguns ataques esporádicos a Portugal, mas apenas em 1663 a investida das tropas espanholas em território nacional foi considerável, entre essas investidas houve a tentativa de conquista da praça-forte de Almeida.

Sob o comando do Duque de Osuna, as tropas espanholas aproximam-se de Almeida com uma força de quatro a cinco mil infantes e 600 cavalos, um poder militar superior aos militares defensores da praça de guerra de Almeida, que era comandada pelo General Diogo Gomes de Figueiredo, e que tinha sob o seu comando cerca de 1000 militares e 150 cavalos, além da população civil.

Foi um confronto de grande intensidade e com elevadas baixas, principalmente para o exército espanhol, mas com grande bravura e heroísmo as forças do Duque de Osuna foram rechaçadas a 2 de julho de 1663 pelos bravos guerreiros do General Diogo Gomes de Figueiredo.

Esta batalha foi de grande relevo para a consolidação da restauração da independência de Portugal, de tal forma que o nome de ALMEIDA está registado no Monumento aos Restauradores em Lisboa.

O feriado municipal de Almeida comemora-se a 2 de julho, sendo uma evocação aos bravos que em 1663 defenderam a praça-forte de Almeida e Portugal.

“…Na fuga seguiram o caminho de Vale de Lamula tendo a bala de uma peça passado tão perto do Duque que ele se benzeu mil vezes, dizendo a lenda que não parou de se benzer até chegar a sua casa em Ciudad Rodrigo”

Vilhena de Carvalho, José – “Almeida, subsídios para a sua História”. Viseu: Tipografia Guerra, 1973. p.146 – 148. Vol I.

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