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Começa hoje a Recriação Histórica do Cerco de Almeida!

Conheça um pouco mais sobre a 3.ª Invasão Francesa  e o seu impacto na Vila de Almeida.

  • As Trincheiras de Massena

Dia 15 de agosto, aniversário do Imperador Napoleão.

Após ordem de Massena, iniciam-se os trabalhos de abertura da Primeira Trincheira do Cerco de Almeida.

«Na noite de 15 para 16, o capitão de engenharia Vincent, tendo às suas ordens 500 trabalhadores e 50 sapadores pronunciou um ataque simulado ao lado N. E. da praça, da banda da ribeira de Alverca, de maneira a desviar para ali a atenção dos sitiados, que, de facto, durante 3 horas, concentraram todo o seu fogo naquela direção, sem resultado, é claro, porque o terreno oferecia ali excelente abrigo. Enquanto se realizava esta demonstração, 2.500 trabalhadores e 150 sapadores, levando cada um uma fachina, uma pá e uma picareta, abriram 1.000 metros de paralela em frente do baluarte de S. Pedro a 400 metros do caminho coberto e que ficavam entre o moinho de vento e um pouco além da estrada que ia para Cidade Rodrigo onde ficava a 2.ª bateria.»

Os trabalhos de construção das trincheiras prolongaram-se por 12 noites, até ao dia 26 de agosto, quando, às 7 da noite, uma tremenda explosão destruiu o Castelo de Almeida. A explosão foi terrível e deixou a praça em tal estado que a capitulação foi inevitável.

Atualmente é possível vislumbrar as trincheiras, conforme mapa sobreposto a partir da planta original.

CARVALHO, José Vilhena de – Almeida: subsídios para a sua história. 2.ª ed. [S.l.]: [s.n.], 1988. Vol. 1, p. 423-425.

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