Dia 28

Faltam dois dias para iniciarmos a Recriação Histórica do Cerco de Almeida!

  • Personalidade

Wellington sempre se levantou cedo: não conseguia ficar na cama, mesmo que não estivesse em campanha. Mesmo depois de retornar à vida civil em 1815, dormia numa cama de campanha, o que mostrava o seu desprezo pelo conforto. Ligava também muito pouco a comida e durante as campanhas militares não comia quase nada entre o pequeno almoço e o jantar, subsistindo a pão e carnes frias. Praticava uma disciplina de ferro e tinha sempre um semblante carregado, raramente demonstrando emoções em público. Era também um homem pouco falador e extremamente prático. Contudo, cuidava dos seus homens: recusou perseguir os franceses após as batalhas do Porto e de Salamanca temendo perdas inúteis, e a única vez que ele mostrou tristeza em público foi após a tomada de Badajoz, quando chorou com a visão dos mortos britânicos nas brechas.

Sem dúvida que a sua personalidade foi influenciada pela Maçonaria, como a de qualquer bom Maçom deve ser. Foi iniciado na Loja de Trim, na Irlanda em 7 de dezembro de 1790, sendo essa a Loja da sua família, uma vez que tanto o seu pai como o seu irmão mais velho foram Mestres dessa Loja e posteriormente ambos foram Grão-Mestres da Grande Loja da Irlanda. Tendo crescido e vivido no seio da alta nobreza, Wellington subiu à sua custa na carreira militar, sendo gradualmente promovido devido à sua competência e devido ao facto de ter obtido vitórias extremamente importantes. Além das vitórias na Índia, ajudou Portugal a manter a sua independência face às invasões francesas e infligiu a derrota final a Napoleão, mudando certamente o curso da história europeia. Durante a vida recebeu cerca de trinta títulos, não incluindo distinções e medalhas e patentes militares. Deixou sem dúvida um legado notável e uma vida e memória que merecem ser lembradas e celebradas.

Personalidade: Wellington.  Revista Origem Soberana Magazine. [Em linha]. [Consult. 03 Jul. 2024]. Disponível em WWW:<URL: https://issuu.com/soberanamag/docs/revista_origem_n_7/s/26661102>

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