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Hoje é o terceiro e último dia da Recriação Histórica do Cerco de Almeida!

Conheça um pouco mais sobre a 3.ª Invasão Francesa  e o seu impacto na Vila de Almeida.

  • Sabias que…?

Campanha de Portugal (1810-1811)

“De Almeida ao Buçaco – Almeida é a única praça-forte de Portugal entre o Douro e o Tejo. A sua posição é determinada pela de Ciudad Rodrigo, e também, sem dúvida, para servir de entreposto a um exército que manobre nesta parte da fronteira, a única por onde se pode deste lado invadir Portugal. Mas, para preencher este último objetivo, ela tem muito pouca extensão.

O terreno é difícil para o sitiante e os arredores oferecem poucos recursos à artilharia.

(…) No dia 4 de Setembro acompanho o General Clausel num reconhecimento até a uma légua do Douro e em seguida até Pinhel. O objectivo era descobrir uma passagem para a artilharia. Nunca vi um país cortado e trincheirado como parte de Portugal. Só a muito custo os caminhos são transitáveis pelos cavalos.

Os outeiros e as montanhas são a pique. É um verdadeiro país de guerrilha. (…)

A 13, a artilharia da divisão dirige-se à Aldea del Obispo, aldeia que fica ao pé do forte da Concepción (…) felizmente para nós, os ingleses abandonaram este forte depois de terem feito explodir algumas obras. Diz-se que não tinham artilharia para a defender. Também é provável que receassem ser derrotados aí. Embora este forte fosse suscetível de alguma defesa, não podia resistir-nos muito tempo, e a guarnição teria infalivelmente sido feita; todavia, se nós tivéssemos tido de fazer este cerco depois do de Ciudad Rodrigo, ele teria consumido uma parte das nossas provisões, retardando o cerco de Almeida e talvez impedido a nossa entrada em Portugal (…).” CORONEL NÖEL – “Memórias militares de um oficial do Primeiro Império”. Linhas de Torres Vedras: Memórias das Invasões Francesas sobre a III Invasão. Lisboa: Livros Horizonte, 2010. p. 92-93.

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