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“Presos na poterna, o mistério da explosão”

O evento dos “presos” regressa com um novo desafio, e terá como área de jogo uma nova localização. O novo tema será os “Presos na Poterna, o mistério da explosão” onde é explorada a fatídica explosão do paiol da pólvora no Castelo de Almeida a 26 de agosto de 1810, aquando da III invasão francesa a Portugal.

A explosão do Castelo de Almeida foi acidental, ou foi provocada por alguém que por algum interesse maquiavélico desejava a sua destruição?

Foi vingança?

Foi inveja?

Foi por “amores não correspondidos”?

Foi por dinheiro?

Ou apenas por maldade?

Existem vários suspeitos, um deles será o responsável deste triste e trágico acontecimento, ao longo dos próximos dias vamos conhecer alguns deles.

TENENTE-REI FRANCISCO BERNARDO da COSTA E ALMEIDA

O Coronel Francisco Bernardo da Costa e Almeida, reputado como um dos oficiais mais hábeis do seu tempo, era o Tenente-Rei, segundo-comandante da praça, a 26 de agosto de 1810.

Este distinto oficial nasceu no ano de 1764 em Viseu, assentou praça em Infantaria em julho de 1779. Formou-se em matemática com distinção em julho de 1785. Com a ameaça da terceira invasão foi integrado nas forças de defesa da praça-forte de Almeida na função de Tenente-Rei.

OFICIAL FRANCÊS, CORONEL PELLET
Coube a este oficial do exército francês, Coronel Pellet, levar a carta de rendição da praça ao Governador Cox na manhã de 27 de agosto de 1810, a mando do General Fririon, eis o teor da carta:
“A praça de Almeida foi incendiada e toda a minha artilharia de sítio está em bateria. Não podeis esperar socorros dos vossos aliados; entregai-vos, portanto, à generosidade do Imperador e Rei. Ofereço-vos honrosas condições. Para as aceitardes, indagai o que sucedeu a Ciudad Rodrigo. Sabei o estado em que a cidade ficou e pensai nos males que esperam Almeida, se prolongardes essa defesa inútil”.
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